Instituto Pensar - Atuação de Bolsonaro é reprovada por 49% dos brasileiros que receberam auxílio

Atuação de Bolsonaro é reprovada por 49% dos brasileiros que receberam auxílio

por: Eduardo Pinheiro


De acordo com o Datafolha, gestão é rejeitada por quase metade dos entrevistados, independentemente de terem recebido o auxílio ou nem terem solicitado o pagamento
Fotos: Guilherme Gandolfi

Datafolha ouviu 2.016 pessoas por telefone na terça (23) e na quarta (24), às vésperas do início do pagamento da terceira parcela do benefício, e apontou que, entre os que pediram e já receberam pelo menos uma parcela do auxílio financeiro, 49% consideram o trabalho do presidente Jair Bolsonaro na crise da Covid-19 ruim ou péssimo.

Entre os que não solicitaram o auxílio o cenário não é diferente, a atuação é considerada ruim ou péssima por 51% do grupo. O restante, 27% classificaram como ótimo ou bom, e 22%, como regular. No grupo que recebeu o auxílio, 26% avaliam o desempenho como ótimo ou bom, e 24%, como regular.

Inicialmente, o governo propôs um valor de R$ 200 em três parcelas mensais. Mas, após sofrer pressão no Congresso, Bolsonaro, então, decidiu que a ajuda seria de R$ 600 mensais, podendo chegar a R$ 1.200 para mãe chefe de família. O benefício continuou definido em três parcelas.

Leia também: Movimento por renda básica pressiona Congresso pelo pagamento dos R$ 600 até o fim do ano

Elaborado às pressas pelas áreas econômica e social do governo, o programa estimulou o debate para ampliação das ações de transferência de renda no país, reformulando o Bolsa Família e atendendo também a trabalhadores informais. Até o balanço mais recente divulgado pela Caixa, na sexta-feira (26), 64,1 milhões de brasileiros já haviam recebido o auxílio emergencial.

Governo prorroga auxílio

Após a equipe econômica de Guedes defender mais duas parcelas do benefício, no valor de R$ 300 cada uma, e encontrar barreiras no Congresso, o presidente Jair Bolsonaro decidiu que prorrogação será no valor inicial de R$ 600. O decreto 10.412 foi publicado na edição desta quarta-feira (1º) do Diário Oficial da União (DOU).

Na terça (30), o ministro da Economia, Paulo Guedes, antecipou a prorrogação da ajuda do governo. Segundo Guedes, a proposta era que fossem pagas mais quatro parcelas em dois meses, que somarão R$ 600 por mês, totalizando R$ 1,2 mil.



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